NÃO DEIXA DE LER!!!! ENSAIOS COM PROFESSORES DO BRASIL: UMA LEITURA SOBRE O MUNDO

 O Equador e o NARCOESTADO - 10 de janeiro de 2024.

A GEOPOLÍTICA, A HISTÓRIA, A SOCIOLOGIA,  A FILOSOFIA, DENTRE OUTRAS CIÊNCIAS HUMANAS, SÃO CAPAZES DE EXPLICAR TUDO QUE ACONTECE NO MUNDO, "O TEMPO ( HISTÓRIA) E CONSTRUTOR DO ESPAÇO (GEOGRAFIA)," 

A HISTÓRIA PRODUZ E É PRODUTO DO ESPAÇO GEOGRÁFICO", A FALTA DE CONHECIMENTO DO PRESENTE RESIDE- SE NA TOTAL IGNORÂNCIA DO PASSADO ( Marc Bloc- historiador francês).

O Equador com 18 milhões de habitantes, faz parte da América Latina, ou seja, a AMÉRICA POBRE, logo no início do século XIX foi utilizada uma antiga tática GEOPOLÍTICA dividir para poder dominar, observemos que a América Latina e toda dividida em pequenos países, salve a América portuguesa, que o BRASIL, a maior potência geopolitica e geoeconômica da América Latina. 

Desde os anos 90 em diante temos um poderoso crescimento do narcotráfico, com destaque para a Colômbia com o cartel de Medelin de Pablo Emílio ESCOBARRR GAVIRIA, com a queda do cartel de Medelin, a Colômbia seria tomada pelo cartel de Cali de GILBERTO RODRIGUES, enfim a COLÔMBIA vivia um terror ou seja, um país dominado pelo narcotráfico e pela FARC ( FORÇAS ARMADAS REVOLUCIONARIAS DA COLÔMBIA, 1964) DE CUNHO SOCIALISTA, A FARC CHEGOU A DOMINAR CERCA DE 70% DO TERRITÓRIO COLOMBIANO).

Por volta do ano 2000, houve um casamento GEOPOLÍTICO FARC & NARCOTRÁFICO, A FARC PROTEGIA O NARCOTRÁFICO e era muito bem paga por isso, fora que ensinava tática de guerrilha para o narcotráfico, porém a COLÔMBIA fez um trabalho excepcional na questão da segurança,com investimento pesados em saúde, habitação, educação e claro na SEGURANÇA, porém em um acordo de paz em 22 de junho de 2016, a FARC DEPÔS as armas, o narcotráfico perdeu a força na COLÔMBIA e se deslocou para o norte do MÉXICO, era hora do cartel de SINALOA. 

Essa região é uma das mais violentas do mundo, cidade JUAREZ, POR EXEMPLO, PORÉM É IMPORTANTE RESSALTAR que a folha de coca é natural da cordilheira dos Andes, faz parte da cultura INCAICA (INCAS), DESDE os tempos imemoriais , você masca a folha e ameniza os efeitos da altitude , sendo assim temos uma geopolitica da droga na América Latina, onde basicamente todos os países estão envolvidos o que chamamos de NARCOESTADO, com destaque para Brasil, Bolívia, Peru e Colômbia, temos os COCALEIROS são os pobres que trabalham na plantio e extração da folha de COCA, e os COCAINEIROS, os grandes produtores de cocaína.

O Brasil é COCALEIRO e COCAINEIRO, como na COLÔMBIA o NARCOESTADO foi desbaratado, houve um deslocamento para o EQUADOR um país com excelente posição geoestrategica, com a pandemia do COVID-19, a segurança do EQUADOR tornou-se extremamente fragilizada , o recém eleito presidente DANIEL NOBOA, resolveu que sua plataforma de governo, teria como principal pilar a SEGURANÇA E O COMBATE AO NARCOTRÁFICO, COMO ESSE ESTÁ INFILTRADO EM TODA SOCIEDADE, VEM PROVENDO ATAQUES EM TODO EQUADOR,QUE POSSUI UM LITORAL EXTREMAMENTE FAVORÁVEL PARA A EXPORTAÇÃO DE COCAÍNA, VEJAMOS CIDADES COMO GUAIAQUIL, Puerto Ayora, Puerto Santa Elena, Puerto Villamil, não podemos esquecer que 85% da cocaína e exportada via oceano, e o grande alvo dos traficantes na atualidade e Ásia, devido ter cerca de 75% da população mundial, o governo da NABOA está encontrando dificuldades com o NARCOESTADO.

Professor Roberto Lúcio (Roblu)

Acesse o link 🔗 Instagram


Desenvolvimento infantil - Educação Física - 24 de outubro de 2021

              Ao acompanhar o processo de desenvolvimento de uma criança é possível perceber que existem vários momentos de interesses: corporal, oral, alimentar, inter relacional (não descartando o caráter egocêntrico desta fase). Além disso, a capacidade elástica que ela possui de reter informações, reforça a relevância de estimular, de apresentar, de provocar, enfim, de trocar. O grande desafio do adulto é não podar esse processo, porque essa adaptação temporal na criança está em construção. É comum dos pais determinar ações temporais na rotina da criança. Ufa não é fácil!
            Os pais sabem os vícios e virtudes de sua prole, por isso que não é saudável potencializar aspectos competitivos, é doloso para os adultos, imagine para as crianças. Não é negar a competição, é não potencializar.
                  Toda criança, independente de suas características, tem o direito a construir sua história.

Professor Leandro Miller

Solos - Geopolítica e Geoquímica - 17 de outubro de 2021

            Dentre os grandes problemas enfrentados pelo mundo atual,temos a fome que assola todo o mundo,no Brasil não é diferente temos hoje cerca de 19 milhões e 300 mil pessoas passando fome,o pior de tudo que o cenário geopolítico e geoeconômico para 2022, não é nada agradável,pois apesar de sermos juntamente com os EUA,um dos maiores produtores de grãos do mundo,a fome ainda é um espectro que ronda nosso país,que vem sofrendo um processo avassalador de recolonização,temos uma área plantada de soja do tamanho da Espanha,ou seja desde 1970 até 1990,o que chamamos de complexo sojífero cresceu 394%, sem levar em consideração as novas fronteiras agrícolas como:  Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.
           
            Existe um mito com relação a geografia agrária brasileira e a questão da pedologia (estudo dos solos), "que no Brasil tudo que se planta dá", quando na realidade possuímos poucos solos férteis,dentre eles podemos citar o solo de massapê, a terra roxa, as terras pretas da Amazônia (apenas 5%) e loess no sul do Brasil, as regiões onde temos destaque na produção agrícola como o cerrado,os solos são ácidos, e são corrigidos por um método conhecido como calagem (introdução do calcário,com objetivo de equilibrar o ph do solo).Formado por 13 elementos químicos,o solo é tem como destaque a tríplice pedológica N ( nitrogênio), P (fósforo), K( potássio), que além de fazer parte da composição do solo é de extrema importância para a indústria de fertilizantes,dentre os outros elementos químicos podemos citar, enxofre, magnésio, alumínio,boro,cálcio,cobre,ferro, zinco, cloro e molibdênio.
             
            Apesar da Embrapa (1973 - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), ser uma das melhores do mundo,o Brasil vem abandonando progressivamente as pesquisas com relação a produção de fertilizantes,por exemplo a exploração do fósforo no Brasil vem decaindo ano a ano, sendo assim estamos dependentes da importação de fertilizantes da China, que vive uma crise energética de deve diminuir sua exportação nos próximos anos e a Bielorússia, que vive uma crise política,sem contar o aumento do preço do nitrogênio (190%), fósforo (100%) e potássio (90%),ou seja a geopolítica e geoeconomia de 2022 vão encontrar sérios problemas.

Professor Roberto Lúcio



A desconstrução e reconstrução dos jogos e das brincadeiras no contexto atual. 




Os jogos e as brincadeiras acompanham a trajetória histórica do ser humano desde os primórdios, vários relatos apontam a utilização destes elementos da cultura corporal pelo homem. Os jogos e as brincadeiras possuem papel relevante no desenvolvimento do ser humano pois envolve aspectos diretamente ligados ao seu modo de viver: movimento, sentimento, pensamento e relacionamento. A contribuição desses elementos têm tanto destaque no processo evolutivo do homem que o filósofo grego Platão chega afirmar que “você pode descobrir mais sobre uma pessoa em uma hora de brincadeira do que um ano de conversa”.

O jogo (brincar e jogar são sinônimos em diversas línguas) é uma invenção do homem, um ato em que sua intencionalidade e curiosidade resultam num processo criativo para modificar, imaginariamente, a realidade e o presente (COLETIVO DE AUTORES, 1992).

Sendo assim Brasil (2002, p.209-210) ainda define os jogos como:

Os jogos podem ter maior flexibilidade nas regulamentações, que são adaptadas em função das condições de espaço e material disponíveis e do número de participantes, entre outros. São exercidos em caráter competitivo, cooperativo ou recreativo em situações festivas, comemorativas, de confraternização ou, ainda, no cotidiano, como simples passatempo e diversão. Assim, incluem-se entre jogos as brincadeiras regionais, os jogos de salão, de mesa, de tabuleiro, de rua e as brincadeiras infantis de modo geral.

Mas, ao longo do tempo alguns aspectos relacionados as brincadeiras tem se perdido por conta do processo de desenvolvimento urbano e por determinados acontecimentos entre os quais podem se destacar o investimento na formação intelectual da criança e a falta de segurança pública. Também, a falta de espaço e de vivência, tem sido refletido diretamente na ação das crianças durante a vivência das brincadeiras, seja num espaço informal, seja num espaço formal, neste caso a escola.

A compreensão dos jogos e das brincadeiras tem se tornado um imbróglio a medida que as crianças não se atentam ao real objetivo da atividade. A falta de concentração e atenção podem ser algumas das possíveis justificativas, mas o que leva a esse processo de desconstrução dos jogos e das brincadeiras no contexto atual? Este estudo busca abrir um discussão no cenário da Educação Física Escolar para compreender este contexto sobre a desconstrução e a reconstrução dos jogos e brincadeiras no dia a dia da criança.

Observa-se a desconstrução das brincadeiras durante a aplicação da atividade pique pega percebe-se que os alunos que configuram como fugitivos se deixam propositalmente ser “pego” pelo aluno nomeado como pegador. O mesmo acontece em outros momentos lúdicos como nas atividades de pique-cola e pique alto. Prova disso é que ao compreender a dinâmica destes jogos a criança cria uma estratégia de correr próximo ao pegador para facilitar sua captura ou então observa o pegador correndo na sua direção e “se deixa” pegar. Isso leva ao professor rever a dinâmica das brincadeiras a fim de criar novas estratégia para as atividades e novas perspectivas para a criança. Percebê-los durante o ato de brincar facilitará sua análise acima do comportamento que eles refletem na atividade.

Variações que coloquem em conflito os diversos jeitos de jogar podem ser úteis para estabelecer contradições e gerar tomadas de consciência, mas podem não ser suficientes. Por isso, o professor deve adotar outras medidas, como estabelecer conversar entres os alunos cuja finalidade seja levá-los a buscar uma forma de jogar melhor. (FREIRE e SCAGLIA, 2009).

Atualmente as crianças têm tido a dificuldade de assimilar de modo claro o papel de cada personagem durante um jogo ou uma brincadeira, por isso resgatar o faz de conta e estimular o imaginário nas atividades pode ser uma alternativa para a compreensão de cada ator durante a brincadeira, no caso do pique pega, despertar a sensação de fugir de algo a fim de salvar a própria vida.

Essa sensação de desconstrução também é observada durante o queimado que é uma brincadeira tradicional tanto na rua quanto no espaço escolar. Ao pensar o objetivo deste jogo que se caracteriza num jogo de ataque e defesa, onde o aluno atingido se caracteriza como queimado e logo vai para uma zona que em algumas regiões é conhecida por cemitério, não seria uma sensação agradável “morrer” durante a brincadeira. Entretanto é percebido que alguns alunos provocam o próprio “suicídio”, assim descaracterizando o objetivo do jogo. Mais uma vez é relevante intervenção do professor com estratégias que possam diminuir esta prática de “se deixar queimar”.

Esse processo de desconstrução das brincadeiras pode ser causadas por vários motivos, entre os quais podem ser destacar as seguintes: pequenos espaços para oportunizar esses momentos, alguns jogos eletrônicos que reduz a possibilidade de movimentos corporais, ressaltando que aqui não irá diabolizar este recurso, entretanto não pode ser a única alternativa de brincadeira, os próprios brinquedos que na atualidade oferecem inúmeros recursos reduzindo a possibilidade da criança recriar este material.

O processo de reconstrução da brincadeiras e jogos a partir da desconstrução exige que o professor tenha clareza da importância desse elemento da cultura corporal no processo de formação do ser humano. Explorar os espaços existentes de diferentes formas, propor novas regras para as atividades, demonstrar emoção no ato da brincadeira são algumas das formas de trazer aos alunos novas perspectivas acima das brincadeiras, a brincadeira não pode ser resumida apenas a uma atividade a ser cumprida. A brincadeira não pode e não deve ser previsível para quem brinca. Ela deve proporcionar sensações, emoções, dúvidas, conflitos, enfim, vários aspectos que são importantes para o processo de desenvolvimentos das crianças.

As práticas podem resultar em conhecimentos meramente técnicos para um bom desempenho no jogo de queimada, mas também, podem ser conscientizadas, permitindo que os conhecimentos adquiridos – cooperar, organizar-se socialmente – sejam levados para outras situações (FREIRE e SCAGLIA, 2009).

A comunicação entre os atores envolvidos nas brincadeiras deve ser clara e objetiva, para que todos possam compreender o seu papel durante a atividade. Os regras devem ser respeitadas conforme o combinado antes do início do jogo. Propor uma discussão sobre novas possibilidades de regras e ações nas brincadeiras com alunos também é uma alternativa para fidelizar este momento.

Corroborando Darido e Rangel (2005) afirmam que quem joga tem que saber o que está fazendo e que todos têm que respeitar as condições para que o jogo aconteça. O nome que se dá ao conjunto dessas condições que aceitamos para realizar um jogo é “regra”, ela está presente em quase tudo o que fazemos em nosso dia-a-dia.

Portanto adequar as brincadeiras e jogos aos novos tempos e novos espaços se torna um compromisso que os profissionais de Educação Física devem assumir a fim de manter esse elemento cultural no cotidiano do indivíduo sem perder sua essência e suas características. Propor momentos de diálogo após as atividades pode colaborar para novas possibilidades de vivência das brincadeiras, conhecer quem são as crianças que brincam no dia de hoje são algumas das possibilidades que podem contribuir para a prática dos jogos e brincadeiras de modo prazeroso, logo as aulas de Educação Física principalmente no período da Educação Infantil até 5° ano do Ensino Fundamental são essenciais para contribuir para esse processo de reconstrução.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

BRASIL. Ministério da Educação. Secretária de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Física/ Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC, p.114, 1998.

RANGEL, I.C; DARIDO, S.C . Educação física na escola: implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física. São Paulo: Cortez, 1992.

FREIRE, João Batista; SCAGLIA, José Alcides. Educação como prática corporal. São Paulo: Scipione, 2003.

Professor Leandro Miller - Publicado no ano de 2017 Clique no link

Comentários

Postagens mais visitadas